03 julho 2015

A revolução Guardiola x Mourinho

 

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Catorze minutos de jogo em Concepción. A jogada começa pela esquerda com Filipe Luís, passa por Robinho, chega a Elias que aciona Daniel Alves. Firmino atrai a marcação paraguaia para a primeira trave e o lateral encontra Robinho infiltrando.

Gol na melhor jogada coletiva da seleção na Copa América. Uma prova de que não é preciso um combo de craques ou uma geração saturada de talento para fazer um belo trabalho em equipe. Nem precisou de Neymar.

produção TV Globo

Jogada do gol brasileiro começou na esquerda com F. Luís e chegou a D. Alves do lado oposto até encontrar Robinho chegando de trás - jogo coletivo!

Os outros 89 minutos foram a prova da estagnação do futebol da seleção e no país. De novo o pragmatismo, mais uma vez o foco obsessivo no resultado que plantou a equipe na defesa, à espera do contragolpe que não veio. Aguardando no próprio campo o Paraguai que, mesmo sem ideias e talento, avançou pela esquerda com Benítez e aproveitou mais um toque de Thiago Silva com a mão na própria área para empatar e avançar nos pênaltis.

Sim, o zagueiro falhou novamente. Aumenta ainda mais a impressão de instabilidade emocional, evidente durante a Copa do Mundo. Mas se a seleção não tivesse abdicado de jogar a partir do próprio gol talvez a vaga na semifinal já estivesse garantida.

ANDRÉ ROCHA - TACTICAL PAD

Seleção brasileira começou bem, com mobilidade e volume até abrir o placar, depois abdicou do jogo e o Paraguai cresceu pela esquerda com Benítez.

Dunga e sua visão monocromática do futebol têm enorme responsabilidade por mais esse fiasco brasileiro, que é não vencer porque não joga. Mas o técnico é parte de um problema maior: o atraso na concepção de futebol.

Aqui ainda acreditamos na fórmula de Zagallo, Parreira e Felipão. Os que venceram desde 1970. A velha máxima da escola brasileira de que se o grupo estiver unido e displicinado e a defesa organizada, o talento resolve na frente. Um jogo compartimentado, cheio de especialistas: o zagueiro "rebatedor", o volante "cão de guarda", o lateral "cruzador", o meia "de ligação" e o centroavante "o mais importante" - como na letra do Skank que também diz que "o meio-campo é o lugar dos craques".

Já foi. A construção do jogo brasileiro há algum tempo passa pelas laterais e chega com pressa ao ataque. Desde Jorginho e Branco a Bebeto e Romário, depois por Cafu e Roberto Carlos aos Ronaldos e Rivaldo. Hoje Daniel Alves a Neymar ou Robinho. Com

lapsos de presença dos "segundos volantes": Dunga, Kleberson e Elias.

Não dá mais para ser assim. Porque o Brasil não entendeu a verdadeira revolução que o embate Guardiola x Mourinho e seus desdobramentos trouxeram ao futebol mundial nos últimos cinco anos.

Pep Guardiola iniciou o processo. Combinou conceitos de Johan Cruyff, Arrigo Sacchi, Marcelo Bielsa, Ricardo La Volpe, Juan Manuel Lillo e Van Gaal. Trouxe para o Século XXI as ideias de Rinus Michels: compactação, pressão, posse de bola, superioridade numérica. Seu Barcelona avançava para roubar a bola do adversário e recuava até o goleiro, se preciso fosse, para começar a atacar. Com jogadores talentosos e inteligentes como Xavi, Iniesta e Messi, virou o futebol mundial de pernas para o ar.

Mistura das escolas holandesa, italiana, espanhola e argentina. Brasil? Guardiola sempre se refere ao passado. O que ouviu de seus avós, o São Paulo de Telê Santana, o respeito por Pepe, seu ex-treinador. Depois que seu Barcelona triturou o Santos de

Muricy Ramalho em 2011 foi respeitoso e gentil com o futebol cinco vezes campeão do mundo. Mas suas biografias mostram que a influência é zero.

A resposta de José Mourinho, então melhor técnico do mundo, foi dar inteligência à retranca. Não mais um amontoado de jogadores defendendo a própria área, mas duas linhas "chapadas", quase coladas como no handebol. Os quatro defensores muito próximos na compactação horizontal - distância lateral entre um jogador e seu companheiro - e os dois meias pelos flancos na segunda linha recuados impedindo a profundidade. Samuel Eto' surpreendeu o mundo como quase lateral pela Internazionale que superou o time de Guardiola.

Como? Com não mais que 35% de posse de bola, tornou o jogo ainda mais vertical. Passes rápidos e práticos, com pouca gente na frente para não desorganizar atrás. Jogando por uma bola, fosse no contragolpe ou nas jogadas aéreas, oportunidade para chegar no ataque com mais atletas.

Reprodução ESPN

Barcelona x Internazionale em 2010: No duelo entre Guardiola e Mourinho, 18 jogadores em vinte metros, linha de handebol italiana e Eto'o de lateral.

Barcelona x Internazionale em 2010: No duelo entre Guardiola e Mourinho, 18 jogadores em vinte metros, linha de handebol italiana e Eto'o de lateral.

Esse duelo que seguiu com Mourinho no Real Madrid fez o esporte muito mais complexo, avançou taticamente vinte anos em cinco. Acelerou processos. Reduziu o campo de jogo para não mais que trinta metros. Transformou definitivamente o futebol em uma disputa de espaços, no qual os números dos sistemas táticos se tornaram praticamente irrelevantes.

Um duro golpe no futebol brasileiro que sempre gostou de espaço para jogar e nunca deu muita pelota para o trabalho coletivo. Alguém marcava para um criar e outro resolver lá na frente. Zagueiros "fechando a casinha", encaixe na marcação, perseguições individuais e quem tivesse talento, ou o marcasse, vencia. O que era fórmula de sucesso virou a Idade da Pedra.

Quem sempre valorizou a tática do jogo percebeu mais rapidamente a metamorfose. Não por acaso a experiência mais bem sucedida por aqui tenha sido o Corinthians de Tite em 2012. Mesmo carregando conceitos enraizados como volante marcador e jogo pelas laterais, a compactação e a intensidade atualizadas foram suficientes para vencer a Libertadores e superar o Chelsea, mais frágil campeão europeu desde 2008.

Não foram acidentais os vexames de Internacional e Atlético Mineiro diante de Mazembe e Raja Casablanca. Ou o país fora das semifinais na última Libertadores. Um pouco de organização e conceitos atuais já são o suficiente para complicar o nosso jogo lento e baseado em individualidades.

O Brasil de Dunga em 2009/10 pegou o início da revolução, mas já sofreu contra a Holanda, berço de todas essas ideias, e viu algo diferente em Espanha e Alemanha. Em 2013, o contexto favorável de jogar em casa construiu com Felipão um jogo de "abafa" e contragolpes que derreteu no calor tropical as decadentes Itália e Espanha na Copa das Confederações.

Veio o choque de realidade no Mundial. Cinco atuações fracas, um espasmo contra a Colômbia e os 7 a 1. A desculpa foi o "apagão". A realidade, uma aula alemã de futebol coletivo, tático e inteligente, especialmente inspirado nas finalizações na segunda metade do primeiro tempo.

Dunga voltou. Ele que foi alçado a técnico em 2006 pela convicção de que teria faltado liderança para comandar os talentos na Copa da Alemanha. Com a negativa de Scolari para voltar a trabalhar com Ricardo Teixeira, chamaram o capitão de 1994. De novo a combinação disciplina-defesa-talento. Não basta mais.

O futebol brasileiro tem enormes problemas fora de campo. É óbvio e cristalino. A CBF comercializa a seleção e, para reforçar sua marca, despreza os clubes que padecem com administrações amadoras que explodem dívidas, não oferecem as melhores condições para seus profissionais e valoriza a base para exportação. Sem contar a corrupção cada vez mais explícita.

Também precisa de uma chacoalhada. Porque ser transparente, pagar em dia, dar ferramentas para o trabalho e planejar o futuro é o básico. Não exatamente uma condição para voltar a vencer. Porque ganhava antes, desde os tempos de João Havelange. E na Europa o futebol é tratado como negócio e com gestão há décadas. No campo, porém, o talento puro resolvia.

Ainda resolve e o Barcelona está aí para comprovar com seu trio sul-americano. Mas agora a qualidade técnica e o improviso são a diferença no terço final do campo, não mais a base que sustenta uma equipe.

Portugal e Argentina são provas de que sem trabalho coletivo Cristiano Ronaldo e Messi podem decidir eventualmente. Como Neymar na seleção cinco vezes campeã do mundo. Mas os títulos mais importantes ficam com Espanha e Alemanha - coletivas, com qualidade e entrosamento de uma base de um ou dois clubes.

Porque o futebol mudou. Fora, mas principalmente dentro de campo. Guardiola e Mourinho iniciaram e agora parecem reféns de suas fórmulas. Jupp Heynckes, Carlo Ancelotti e agora Luis Enrique aprimoraram, deram um passo adiante. Construíram times ainda mais inteligentes e adaptáveis ao contexto. Prontos para propor o jogo, trocar passes ou aniquilar os rivais em contragolpes ou bolas paradas.

E a gente aqui descascando batata no porão. Se o resultado é desconectado do desempenho, as derrotas deixam claro que algo precisa mudar.

A saída? No curto prazo não existe. A primeira solução é aceitar humildemente nossa inferioridade e se dispor a reaprender a jogar. Depois de sedimentados os conceitos básicos, resgatar o nosso jeito: drible, passe longo, intuição, invenção. Mas sem a correria, as ligações diretas e o jogo de muito suor e pouco raciocínio dos últimos tempos.

Há material humano para voltar a jogar bem. A geração não é das mais brilhantes, os jovens sofrem sem as referências que deviam ser Robinho, Kaká, Ronaldinho, Adriano, Diego e outros que por diferentes motivos não conseguem mais jogar em altíssimo nível como protagonistas para liderar Neymar e os que estão chegando. Ainda assim, há qualidade. É possível extrair bom futebol, o gol de Robinho sobre o Paraguai é uma prova. Mas agora só com conteúdo, conhecimento. Não mais o lampejo.

Dunga nunca foi a solução. Mesmo com onze vitórias seguidas. Nem parece disposto a mudar. Continua olhando para fora. Se acha perseguido, agora uma suposta virose vira muleta para a derrota. A nova versão do "apagão" que deve seguir enganando os incautos ou orgulhosos, que ainda creem que só com gestão fora de campo o Brasil voltará a dar as cartas no planeta bola.

Pode ser, mas é improvável. Estamos parados onde sempre resolvemos nossos muitos problemas: no campo. É enxergar isso e agir ou esperar o maior dos 7 a 1 que seria ficar fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez.

Reuters

Carlo Ancelotti sorri após entrevista coletiva no Real Madrid

Carlo Ancelotti, desempregado, poderia ser uma alternativa para a transformação do futebol brasileiro via seleção.

Carlo Ancelotti e Jurgen Klopp estão desempregados, ao menos oficialmente. Pode ser um primeiro passo. Se é pedir demais da CBF pensar mais em futebol do que em política e negócios, basta lembrar que a camisa verde e amarela está perdendo valor de mercado.

18 janeiro 2015

Felipão se irrita em coletiva e minimiza desempenho do Grêmio após vitória

http://1.bp.blogspot.com/-rXE2uwHw4eE/U7Kz1qDZTcI/AAAAAAAA27U/1Km2YBsDtHU/s1600/felipao+novo+.jpgOs titulares do Grêmio não conseguiram marcar no Gramadense, neste domingo (18), no primeiro jogo-treino da pré-temporada. No entanto, dois reservas garantiram a vitória. Depois do jogo, o técnico Luiz Felipe Scolari não gostou das perguntas sobre o rendimento do time e minimizou o desempenho da equipe.
"Vaia em jogo-treino? Meu Deus. Vocês estão vendo coisas de uma imaginação fantástica. Vocês têm que trabalhar na televisão", afirmou quando questionado sobre a reclamação os torcedores. "De manhã eles fizeram academia, queriam o que à tarde? Que corressem como uns demônios?", completou.
 
Scolari foi ríspido em alguns momentos. Não quis sequer achar destaques na partida. Disse que não sabe nem quem marcou os gols. 
 
"Foi ótimo. Bastante bom para os jovens serem colocados em campo e a gente poder observar. Já dá para ter uma ideia de quem podemos contar. O resultado não tem nada a ver", disparou. "Destaque do jogo-treino? Não tem destaque. Nem sei quem fez gol", completou. 
 
Paulinho e Everton foram os autores dos gols. E com eles o Grêmio fez 2 a 0 no Gramadense no primeiro jogo-treino da pré-temporada. 
 
Na segunda-feira, dois turnos de atividade serão realizados. Mais um amistoso será disputado antes do fim da pré-temporada. O adversário será o Novo Hamburgo, na próxima quarta-feira. A estreia gremista em jogos oficiais ocorre no dia 31, diante da União Frederiquense, na Arena

Timão livra a cara do Brasil

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Em partida equilibrada contra o Bayer Leverkusen o Corinthians foi superior aos alemães e jogou melhor que na derrota contra o Colônia.
Venceu de virada por 2 a 1, com dois gols de Guerrero, um em cada tempo, o primeiro de cabeça em escanteio cobrado por Renato Augusto e outro ao receber de Fágner.
O Corinthians ocupou os espaços e marcou adiantado, além de manter o time titular do primeiro para o segundo tempos.
O Colônia acabou campeão do Torneio da Flórida ao ganhar por 3 a 2 (gols de Édson e Walter) do Fluminense, depois de empate por 1 a 1 no primeiro tempo. O tricolor jogou o segundo tempo com os reservas.
O futebol alemão, como era previsível, ganhou três dos quatro jogos e o Corinthians, ao menos, livrou a cara do futebol nacional ao derrotar o terceiro melhor time germânico.
Paulo Guerrero ganhou o troféu, com uma imagem do Mickey, de melhor jogador do torneio.

25 setembro 2014

FUTEBOL METODOLOGIA DE TREINAMENTOS : "CARDÁPIO DE UM ATLETA"




"CARDÁPIO DE UM ATLETA"
Como se constitui uma boa alimentação de um Atleta

Se você pratica qualquer tipo de atividade física e deseja um melhor rendimento nos treinos é importante mudar seus hábitos alimentares, para que você possa atingir qualquer objetivo, tão importante quanto um bom treino é uma boa alimentação.
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A pirâmide alimentar é um guia que serve de instrumento informativo para a população em geral sobre os grupos de alimentos e tem como objetivo identificar todos os alimentos de forma didática e atrativa, visando à promoção da saúde, dos bons hábitos alimentares e à melhoria do estado nutricional da população. Os guias alimentares devem também respeitar os hábitos alimentares, o custo e a disponibilidade de alimentos regionais. 

Quando o assunto é saúde, a dupla alimentação equilibrada e atividade física regular sempre teve lugar de destaque. Um cardápio adequado é importante, tanto para o atleta profissional quanto para o praticante de atividade física, como forma de lazer pois:
equilibra as necessidades energéticas do indivíduo;
oferece os nutrientes básicos e importantes a cada modalidade esportiva;
permite uma recuperação mais rápida e adequada;
atua como um recurso ergogênico;
reduz a ação dos radicais livres;
evita situações desagradáveis como perda de massa magra, hipoglicemia e câimbras





A alimentação do atleta deve ser individualizada pois cada indivíduo tem gasto energético próprio, calculado de acordo com seu peso, sua estatura, idade, sexo e também após com a sua atividade física (tempo, tipo, intensidade).

Para quem tem a intenção de conseguir a hipertrofia muscular ou o emagrecimento, fazer uma comparação entre o valor calórico da dieta e o gasto energético diário é o ponto de partida. Além disto, os alimentos consumidos antes, durante e após o exercício também têm papel fundamental no resultado da atividade física.

Antes dos treinos, em academia ou não, tenha os seguintes cuidados:

evite praticar a atividade física em jejum;
faça uma refeição leve cerca de 1 hora a 40 minutos antes do exercício;
opte por alimentos de baixo a moderado índice glicêmico. Assim, frutas como maçã, pêra   além de pães (de preferência com uma mistura de farinha branca e integral), torradas e sucos naturais podem ser usados antes da prática;
a ingestão de alimentos ricos em proteínas não é recomendada antes da atividade física. Assim, evite sempre leite, queijos, carnes, presunto;
alimentos ricos em óleo e gorduras e os muitos ácidos não são aconselháveis antes da atividade;
o café e os alimentos ricos em cafeína como chá mate e o preto são diuréticos e não devem ser usados em excesso antes do exercício;
a hidratação é importante até mesmo neste momento. Assim, consuma de 200 a 400 ml de água entre 60 e 30 minutos antes do exercício;
para evitar a distensão abdominal evite o consumo de alimentos com excesso de fibras antes do exercício;
é desaconselhada a prática de atividade física imediatamente após as grandes refeições (almoço e jantar).

Em muitas situações, o tempo de atividade física é longo e para não haver perda de rendimento será preciso introduzir combustível energético durante a prática. Em academias, as atividades físicas com até 60 minutos de duração não necessitam do consumo de alimento durante a prática. Mas é importante manter a hidratação realizada continuamente, em pequenos goles.
Se o exercício tiver mais de 1 hora de duração, as bebidas carboidratadas são boas opções. Opte por bebidas que contiverem de 50 a 70 gramas de carboidrato por litro. Esta informação pode ser obtida no rótulo do produto. As bebidas devem conter também eletrólitos (sódio, potássio) que são perdidos durante a prática. O ideal é uma avaliação individual para saber as necessidades minerais. A bebida deve ser consumida em pequenos goles, em intervalos regulares (a cada 10 ou 15 minutos). A quantidade que deve ser consumida varia de acordo com o peso. Assim:

Para mulheres: 2 ml da bebida por Kg por hora
Para homens: 3 ml da bebida por Kg por hora

O consumo de alimentos fontes de carboidratos durante o exercício complementa a quantidade do nutriente ofertada pelas bebidas carboidratadas. Assim, frutas, barras de cereal e carboidratos em sache podem ser usadas a cada meia hora de prática da atividade.
O cuidado com a alimentação continua após o término do treino ou da prova. Assim:
tente incluir uma refeição tão logo a sua atividade termine. O ideal é que a atividade  pós-exercício seja realizada nas duas primeiras horas após a prática. Caso seus horários não permitam incluir uma boa refeição após o treino, tenha sempre consigo uma barra de proteína, um sache de mel procure ingerí-los junto a sucos e iogurtes. Estes alimentos farão com que você aguarde o horário da refeição com mais tranqüilidade;
após o exercício é sempre importante incluir alimentos com o índice glicêmico mais alto como pão branco, arroz, mel, sucos, frutas como melancia, banana. Associe a este carboidrato fontes e de proteínas como peito de frango, atum, queijos, peito de peru;
o consumo de módulos de proteína (Whey Protein, albumina), cápsulas de aminoácidos ou hipercalóricos pode estar ou não indicado dependendo de cada indivíduo.


·  Carboidratos: esse nutriente em abundância é fundamental para o bom desempenho do jogador. É o carboidrato o responsável pela energia, força e reserva nos músculos. Então, o jogador deve fazer cerca de 6 refeições ao dia e todas devem contar carboidratos. Fontes: pães, cereais, arroz, macarrão, batata, mandioca, maltodextrina (usada pré e durante treinos), dextrose (usada após o treino ou jogo), biscoitos, massas, etc. 
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·  Proteínas: são elas que ajudam na reparação e manutenção da massa magra do jogador, muito importante, pois melhora a potência, boa forma e peso do atleta. Não deve haver exagero no consumo desse nutriente, pois senão, o consumo de carboidratos ficará menor. O ideal é o consumo de 1,4-1,6g de proteínas por kg de peso. Fontes: leite, queijos, carnes, aves, peixes e ovos.

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·  Gorduras: todos necessitam de um pouco de gordura no cardápio, para uma adequada fabricação hormonal e um pouco de reserva de energia. Eles deverão preferir as gorduras boas: azeite, abacate e castanhas.
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·  Vitaminas e Minerais: Muitos atletas pecam nesses nutrientes, pois não gostam muito de frutas, legumes e verduras. Tome cuidado, afinal, as vitaminas e os minerais são peças fundamentais no quebra-cabeça que é o metabolismo. Eles ajudam no fornecimento de energia, mantém a saúde e equilíbrio do corpo, nutrem ossos, dentes e músculos e atuam como coadjuvantes na fabricação de substâncias e hormônios importantes.
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·  Líquidos: Importantíssimos! Os tenistas treinam intensamente todos os dias o que facilita a desidratação. Um atleta desidratado é um atleta fracassado. O ideal é ingerir líquidos durante o dia todo, em grandes quantidades, sejam eles: água mineral, água de coco, isotônicos e sucos naturais. Evitar refrigerantes e álcool!
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Pratique exercícios físicos e atividades ao ar livre com frequência. Um estilo de vida saudável é construído tendo como base a prática regular de atividade física, a qual contribui para o alcance e a manutenção do peso saudável. Não se esqueça de hidratar seu corpo. Consulte seu nutricionista afim de descobrir qual é o peso mais adequado para você. O ideal é que seja realizada uma avaliação de sua quantidade de gordura corporal e  músculos.
 Prof Chico Matchuca